A convite do Instituto Pólis, a assessora Dorian Vaz representou a Secretaria-Geral da Presidência da República no Seminário Temático da Baixada Santista “Litoral Sustentável - Desenvolvimento com Inclusão Social”, na cidade de Santos (SP), na última quinta-feira (11/4). A Agenda de Compromissos para os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio Governo Federal e Municípios 2013-2016 e a situação do Brasil em relação aos ODM foram apresentadas durante o debate sobre “Competências e políticas federais e estaduais no desenvolvimento regional” para aproximadamente 150 lideranças sociais, gestores públicos e lideranças políticas dos municípios da Baixada Santista (Peruíbe, Itanhaém, Mongaguá, Praia Grande, São Vicente, Santos, Cubatão, Guarujá e Bertioga).

Durante o evento foram debatidas iniciativas que pudessem ser o ponto de partida para a construção de uma Agenda de Desenvolvimento Sustentável para cada um dos municípios da região. Foi debatida, ainda, a implantação de uma agenda integrada para a região litorânea de São Paulo, que abrange também os municípios do Litoral Norte, a partir de diagnósticos elaborados ao longo de 2012, na primeira fase desse projeto.

O trabalho proposto baseia-se na participação de todos os segmentos sociais e do poder público para a construção de um novo modelo de desenvolvimento sustentável e para a melhoria da qualidade de vida da população, de forma equilibrada com o meio ambiente, uma vez que 65% do território estão em áreas ambientalmente protegidas.

As lideranças desses municípios estão debatendo também os novos desafios que estão sendo impostos em função do novo processo de transformação em curso na região, como a ampliação de portos, a construção de rodovias e a exploração do pré-sal. “É preciso pensar e planejar o futuro dessa região, conhecer as demandas sociais, ambientais e urbanas acumuladas, refletindo sobre os grandes empreendimentos que estão ocorrendo e procurar formas de usá-los para impulsionar o desenvolvimento sustentável local e regional, e, também de conter ou mitigar seus efeitos negativos”, explicou Nelson Saule Júnior, coordenador Geral do Instituto Pólis.