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VIGILÂNCIA DA CRIANÇA COM RISCO DE MORTALIDADE

Date: 2012-05-08

Inscrita como: Prefeitura

Desenvolvido pela Prefeitura de Osasco (SP) há cinco anos, o projeto Vigilância da

Criança com Risco de Mortalidade visa identificar os fatores de risco e propor políticas
públicas para redução da mortalidade de crianças menores de um ano. Entre as
ações implementadas estão o fortalecimento do pré-natal, a constituição de uma rede
responsável pelo encaminhamento de pacientes e usuários a outros serviços de saúde
ou sociais, e a criação de vínculo entre usuários e unidades básicas de saúde. Também
são realizadas atividades de capacitação junto ao quadro de profissionais, especialmente
a sensibilização de pediatras e a preparação de agentes comunitários de saúde para a
prospecção de situações de risco quando das visitas domiciliares.

A prática analisa os fatores relacionados a ocorrências de óbitos de recém-nascidos
e orienta efetivamente as políticas públicas sobre o tema. O indicador de mortalidade
infantil mostra redução progressiva no município, demonstrando os bons resultados
alcançados. Há efetividade do trabalho realizado sobre o público atendido, sendo
que as características dos procedimentos realizados superam os padrões mínimos
recomendados pelo Ministério da Saúde.

O público atendido pelo projeto é formado por crianças menores de um ano, residentes
da área urbana. Nos últimos dois anos, foram registrados os seguintes números de
atendimentos: 1.747 recém-nascidos com risco de mortalidade - segundo critério de
baixo peso ao nascer; 2.048 crianças menores de um ano com internação por doenças
respiratórias e diarréicas, e 10.141 gestantes.

A mais importante conquista é a priorização do atendimento com enfoque de risco, com o
intuito de atender integralmente a criança no município, priorizando as que mais necessitam
e contribuindo para a equidade em saúde. O resultado alcançado foi a diminuição do
coeficiente de mortalidade infantil de 16,8 em 2003 para 12,8 óbitos em menores de um ano
por 1.000 nascidos vivos em 2008. Entre os resultados qualitativos estão a capacitação dos
profissionais da área da saúde da criança e o melhor acolhimento das crianças e de seus