Em 2008, o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan) criou o projeto Carreta da Saúde para levar o atendimento aos locais endêmicos em hanseníase no país, mobilizando gestores e profissionais da saúde na luta pela eliminação da doença no Brasil. 

Em 2011, levou o projeto para o Rio de Janeiro, por meio da Carretinha da Saúde, um pequeno caminhão com três ambulatórios médicos itinerantes, o que possibilita chegar a locais onde residem pessoas com mobilidade parcial ou totalmente restrita como a população de baixa renda, a carcerária e os adolescentes em unidades socioeducativas. Também tem por objetivo o alcance das populações cigana e indígena.

A Carretinha da Saúde Mohan, junto com os profissionais de saúde 

voluntários, leva aos municípios fluminenses informações sobre a hanseníase, realizando o diagnóstico e encaminhando os casos suspeitos para as unidades de saúde, de forma a evitar possíveis sequelas e contágio para a população. 

Além de informar as pessoas, a Carretinha possibilita a capacitação dos profissionais de saúde, educação e outros que prestam serviços à comunidade sobre os sintomas da doença e o tratamento recomendado.

A prática é organizada por meio de agendamentos com os governos municipais e as instituições que irão receber a visita do projeto como, por exemplo, escolas, locais públicos, rodoviárias e presídios, entre outros. Para as pessoas que procuram o projeto e foram identificadas com alguns dos sintomas da doença, é feito o atendimento pelos profissionais de saúde na própria carretinha. Com a confirmação da doença, o paciente é orientado quanto ao tratamento da doença nos postos e/ou centros de saúde de seu município